quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Música Universitária
Minha nossa, agora inventaram o "pagode universitário"... será que é tocado com instrumentos universitários?? E o microfone, é usado aquele universitário também? Fico imaginando a dificuldade de encontrar uma caixa de som universitária para o som ficar mais potente, pois os ouvidos universitários gostam de som bem alto, além é claro, do pandeiro universitário e do bandolim universitário. O foda é que as banquetas universitárias são raras, é bem difícil de encontrar, aí os músicos tem que cantar universitariamente de pé... mas acho que lá na universishop deve ter...
Além disso, o sertanejo universitário também tá em alta... nessa modalidade, se pode usar chapéus universitários de cowboy universitário, regado com uma boa música interiorana universitária. Mas universitária, vejam bem, nada dessas coisas brega de sertanejo de verdade, pois afinal, é UNIVERSITÁRIO.
Quem não for universitário, que escute música brega, pois os universitários só escutam coisas boas, coisas de universitários..
Que coisa ridícula, agora pra diferenciar o pobre do rico que pensa que é rico mas não é, se utiliza o termo "universitário"...
Sim, porque pobre jeca que escuta sertaneja não vai à universidade. Mas classe média que pensa que é rico, e ricos propriamente dito, vão à universidade. Logo, se escutam a mesma música, precisam ser socialmente diferenciados, pois senão pega mal...
Óh, presta atenção: Vitor e Léo, pode. Tonico e Tinoco, não pode. Ok?
Se não tiver esse termo no estilo musical que antes era coisa de pobre, tipo, pagode, sertanejo, buenas... se não tiver essa palavra, cuidado!! Você pode estar ouvindo músicas de pobre! Uau!! Já pensou, o que teus amiguinhos vão pensar de ti?
Afinal de contas, estilo musical também tem classe social...
quinta-feira, 4 de março de 2010
Mulheres...
Gostei muito deste texto e copiei um trecho dele aqui... quanto mais leio estas coisas, mais não me aguento diante de determinadas situações que me oprimem com consciência.
Talvez na época que era oprimida sem consciência a vida era mais fácil. Porém, amadurecer a consciência para determinado tipo de coisa me faz sentir cada vez mais livre.
...Efetivamente, nada é por acaso. Histeria, menopausa, TPM, situações geralmente médicas, são tratados como verdadeiros atestados da inferioridade física, moral e social da mulher. Mais um preconceito a ser derrubado. Afinal, cabelos de homens também branqueiam, homens também podem ser histéricos, sofrem com mudanças hormonais e possuem ciclos não tão visíveis quanto a menstruação. O que muda é o tratamento dispensado.
Passa da hora de nos convencermos que podemos viver e envelhecer com dignidade. Que a condição feminina tem caracterrísticas próprias, não defeitos ou imperfeições. Passa da hora de reagirmos aos rótulos preconceituosos e os alimentarmos. Não precisamos ouvir, a cada vez que contrariamos alguma ordem estabelecida, reclamamos de injustiças ou reivindicamos nossos direitos, a pergunta canalha:
Estás com TPM?
Regina Abrahão