quinta-feira, 17 de março de 2011

Palavras apenas, palavras pequenas, palavras ao vento.


Levar a vida numa light. Às vezes não dá. Mas sigo tendo desejos para que possa. Transformar o que é rocha em folhas, o que é grito em som, o que é ruído em tom. Hoje estou num momento bem autoajuda, fazer o quê, não tenho vícios graves além de gostar bastante de comer, então acho que estou no meu direito de largar esses papinhos de leveza e suavidade.
A vida pode ser colorida. Não precisa ser cinzenta. Ainda não virei budista mas a ideia do movimento e das boas ações que geram boas ações e assim por diante me agradam. Difícil é executá-las. Mas sigo tentando. Dá para acreditar que o mundo pode ser melhor e que pessoas e grupos diversos de todos os lugares do mundo não necessitem subjugar outros. Eu preciso acreditar nisso e seguir na linha da leveza construtiva.
Agora largando o papinho quase “religioso”, é preciso fazer uma ressalva: de nada adianta acreditar nisso e não ter métodos para práticas sociais, sejam elas quais forem. Por isso me sinto bem no meio que me meti. Na política. Não me enxergo fora dela, ainda que um dia vá para outros rumos, ela caminhará lado a lado na minha vida.
Inocência minha ou não, pouco importa como classifiquem isso em mim, mas minha crença de que somos seres solidários e bons segue de pé. Freireanamente, somos seres inacabados, educamos e somos educados cotidianamente. Essa é a grande luta. Mas para qual educação? Ah saudade de devanear no meu blog...
Eu gosto de ser assim. Às vezes me irrito, nem sempre consigo, mas tento.
Sobre este assunto, um salve salve para a minha mãe Rose. Sem esse lado dela, eu nada seria. Minha mãe é a melhor mãe do mundo. Nunca me cansei de dizer isso quando era criança e acho que agora adulta e cheia de coisa para fazer digo pouco ou quase nunca. A humanidade da minha mãe me atinge fundo o coração. Se não fosse ela passaria pelos meninos pedindo dinheiro no sinal e ainda reproduziria um comentário pequeno-burguês senso comum qualquer. Se não fosse ela não acreditaria tanto na força do amor. Falar em amor parece papo de CLJ, mas na boa, sem o amor dela eu nada seria. O amor que ela me deu e as coisas que me ensinou não são melancolias de novela das oito. São coisas humanamente sérias, comprometidas e sinceras. Não é um amor simplesmente amor, comercial de margarina. É um amor revolucionário, um amor cheio de formas, métodos e conteúdo.
Tá, podem avacalhar meu momento brega de menina, mas os patinhos sempre me comoveram, já passei duas vezes por uma família de pata e patinhos atravessando a freeway, onde todos os carros desviavam para não chacinar a família toda, e desde então me tornei fã desses bichos...
Caminhando e cantando e seguindo a canção...

Eu sei que isso não é um pato... ehehheheheheheheh

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