sábado, 22 de janeiro de 2011

Marquinhas

Não sei quantas serão, mas só sei que estou com marquinhas dessa fase tão diferente da vida...
Não tem nada a ver com marquinha de biquini... é marquinha de dor mesmo.
Minha mão tá cheia de algodão e esparadrapo, para amortecer o contato entre meu punho e o computador... pois já estava dando calo.
Meu tendão do ombro que me dá todo o movimento do braço direito está criando outro calo, tô sem força no braço. Esses dias fui abrir uma janela e perdi a força do braço, não consegui. Preciso descansarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr e sair da frente do word...
Por outro lado, é um momento inédito na vida, nunca exercitei tanto meu raciocínio. Putz escrever te obriga a raciocinar de uma forma jamais vista... e aí a gente se dá conta que para raciocinar é preciso fazer escolhas. Não há raciocínio espontâneo. Todos são fruto de alguma forma de pensar. Nas formas que conheci até hoje, Marx e Gramsci são os que estão me ensinando.
Minha sorte é que encontrei um óculos velho perdido no armário também velho, senão teria agora marcas nos olhos também.
Minha canela tá inchada de ficar sentada o dia inteiro.
Preciso descansar, mas mesmo assim me sinto feliz. Feliz por estar fazendo isso e feliz por ter passado tanta coisa boa naquela Ufrgs. Não me imagino mais sem ter contato de lá, sem falar com os professores, os colegas, sem estar sempre aprendendo cada vez mais e observando sempre a realidade dada. Me encanta! E não enjoa... pelo contrário, me anima! Não sei o que seria de mim se perdesse aqueles momentos quase "religiosos", pois meu culto é aquele, nenhum outro.

E agora, vou voltar ao word... revisa revisa revisa e sempre tem um monte de coisa que foge dos olhos e do pensamento e revisa revisa revisa revisa de novo.

Para ajudar, sempre tem gente que dá uma força também. Meu querido irmão é uma dessas pessoas. Acaba de ligar o som no volume máximo, e tá entrando direto aqui dentro da sala que eu estou. Até parece que não sabe que eu sou de escorpião e acabo me vingando depois...

Escrever é isso... além de tentar raciocinar - que já é uma coisa complicada - acontecem entraves durante estas tentativas... se não é o som lá do quarto dele, é o celular tocando, é a filha pedindo lanche, é um entra e sai de carro aqui no final do beco, é a máquina de cortar grama lá na rua, é a chuva que cai e eu tenho que correr pro varal recolher a roupa, é a comida que tem que fazer pro pai, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Escrevo isso ao som de "nego drama" do Mano Brown que sai de lá do quarto...

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