domingo, 23 de outubro de 2011

Como mudar o mundo?




Ao contrário do que possa sugerir o título destas palavras que resolvi escrever, não citarei nenhuma fórmula ou receita para mudar o mundo. Seria muita pretensão. Até porque, se soubesse como mudar o mundo já teríamos mudado, não?
Embora não tenham receitas ou fórmulas, é possível estabelecer alguns métodos ou caminhos mínimos de como mudar aos poucos. Afinal de contas, milênios de existência humana e nada a dizer, também seria demais.
Sobre métodos/ caminhos mínimos, sim, tenho coisas a palpitar. Mas não como os "palpiteiros" de plantão, que só criticam o que os outros tentam fazer para melhor a vida dos seres humanos mas não apontam alternativas ou não se engajam em absolutamente nada.
Tenho lido muitos absurdos na internet, principalmente no facebook, sobre os "palpiteiros" de plantão. Estes, acham que tudo é ruim, que todos são ruins, que política é coisa de ladrão, que todos são do mal, que a sociedade está perdida e talvez até acreditem que o mundo vai acabar amanhã!!!! Estes "palpiteiros" de plantão, incapazes de olhar para a realidade de forma dialética, contraditória e histórica, só conseguem emitir olhares fragmentados daquilo que conheceram também de forma fragmentada ou através de meras "versões".
Com isso não estou dizendo que sei da realidade na sua totalidade e que meu olhar é melhor ou pior que de alguém. Pelo contrário, tento buscar sempre coerência na hora de analisar alguma coisa. E muitas vezes erro e errarei, porém, buscando sempre um método. Analisar sem método ou sem a busca dele, sim, é optar por sempre ter uma versão fragmentada da realidade.
A resposta é essa. Como mudar o mundo? Não tem resposta, mas tem métodos para tentar. E nesta "tentativa" sim, me encaixo. Fico me perguntando qual a base metodológica daqueles que só ficam literalmente "cornetiando" na internet, que não participam de nada, que numa roda de amigos só reclamam e falam mal da política, das pessoas, de tudo, que não acreditam em nada, que acham que todo mundo é do mal, que blá blá blá. Esse discurso me cansa. Principalmente quando vejo ele partir de pessoas que já se envolveram na tentativa de mudar o mundo pelo sistema político partidário brasileiro, ou que talvez até já tenham participado também de movimentos sociais. Esses para mim são os piores. Esses são os "palpiteiros" de plantão que não agregam nada, que nada fazem para mudar a vida dos sujeitos coletivos, mas do seu próprio indivíduo. É óbvio que tem gente ruim, que tem político safado, que o sistema político e a democracia brasileira precisam eternamente evoluir, que tem tudo isso. Mas daí a generalizar tudo e viver no niilismo total é coisa muito irritante.
É muita contradição. Os "palpiteiros" de plantão que já fizeram parte da luta e agora só colocam tudo para baixo, são os pessimistas do momento os mais incapazes de conectar a realidade com a história e a esperança de um mundo melhor. Muito chato isso. Ninguém presta? Nada presta? Vá morar em Marte!!!
#PRONTOFALEI

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