Aprendendo sempre...
Eu tenho aprendido muito nestes últimos meses. Principalmente nestes últimos dois meses. Tenho incrivelmente aprendido a olhar para dentro. Passei muito tempo olhando só para fora, só me preocupando com tudo e com todos e não olhando para mim mesma. E acho que tudo estava desmedido. Não é bom olhar só para si. Não é bom olhar só para os outros.
Nestes últimos tempos tem me chamado muito a atenção para pessoas egocêntricas. Definitivamente, eu não as curto. Elas me lembram o Renato Russo quando ele diz que "falam demais por não ter nada a dizer". E quem só discursa sem a humildade de ouvir deve rever sua relação com o ego. Em compensação o contrário também não é saudável. Quem não se preocupa muito consigo me inquieta também.
Nesse meio todo me pergunto onde eu estou? Onde me encaixo? E a cada dia me descubro um pouco mais. E eu estou gostando de me descobrir. Estou gostando de perceber que eu não sou tão forte quanto pensava que era. Ser forte significa não relaxar nunca... e eu quero relaxar! Estou descobrindo que o cubo de gelo que criei no coração tem chance de se derreter. Desacomodar do lugar onde eu me encontrava, do estado em que me encontrava, remexeu minha química. Isso está sendo bom.
Só eu sei o quanto isso me faz bem. Pensei que seria uma ogra insensível para o resto da vida...
Vida! Tenho sede! Não quero envelhecer em vão. Não quero envelhecer acomodada. Não quero envelhecer sem ternura!
É incrível, mas tenho prestado atenção em cores que não sei o nome... cores de Almodovar, cores de Frida Kahlo, cores!
"Eu ando pelo mundo, divertindo gente, chorando ao telefone"...
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