quarta-feira, 29 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Domingo das mães trabalhadoras deste Brasil
Tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo... e eu aqui, tentando descobrir se a Madrugada Pura Folha me traz alguma inspiração.
Texto, prova, trabalho, louça para lavar, relações para zelar, outras para cuidar, outras para amenizar, outras para enlouquecer, enfim.
Hoje é dia das mães. A criança suplica que saiamos de casa. Opção 1= shopping. Minha reação: "tá doida"?????????????????????????
Enfim... QUE DROGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Mas que bom. Porque ter acordado com um "tapete de 'te amos' mamãe" paga todo o preço de passar mais um domingo trabalhando sem parar.
Aliás, foram tantos bilhetes, tantos recados, tanto amor cuidadoso, implícito, tanta declaração, palavras tão puras e tão sábias... me senti a rainha do Egito.
Enquanto isso, escrevo este recado ouvindo Maria Bethania da minha mãe... que lindamente meteu-se na cozinha para fazer a comida que eu e o meu irmão mais gostamos... O clima hoje será de trabalho, mas de paz. Reestabelecendo a paz. Porque a semana desequilibra qualquer um.
Que paz me traz o canto da minha mãe. Aqui tem tudo. "Não há o que não haja". Tem natureza, tem café, tem flor para todo lado, tem musiquinha boa, tem tapete macio, tem iogurte, tem brisa, tem edredom macio, tem gaveta de "porcarias", como diz a Stella. E aqui tem, principalmente, a minha mãe.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
As pessoas correm para onde?
Gente do céu... eu não sei se é a desumanização do mundo ou se o mundo está se humanizando com outros valores. Andar na rua em Gravataí é um exercício constante de teste da sua autocapacidade de entender que nem sempre as pessoas desconhecidas deixam de ser pessoas de qualquer modo. Quanta falta de gentileza, quanta gente com a cara de quem vai te bater, quanta gente braba brigando por razões tão importantes quando o descobrimento da desintegração nuclear da bomba atômica!
Banrisul, 06 de maio... a fila do caixa prioritário mudou de lugar. NOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE HORRORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
Pessoas gritando alto reclamando de alguma coisa nem sei bem o quê porque a fila mudou de lugar. E não eram os prioritários, eram os da fila dos "não-prioritários" mesmo.
Trânsito. Não demore mais de uma fração de milésimo de segundo com sinal aberto, tem um carro atrás que fará um teste com sua buzina pra ver se tá funcionando.
OU PIOR, o trânsito todo parou... e ninguém sabe o motivo. Poderia ter caído lá na frente um aerolito portando uma foca voadora, que mesmo assim virão carros atrás buzinando para aquilo que nem enxergam. Estou convencida, o carro imbeciliza o humano.
Ajuda a não carregar peso, caminhar, a chegar mais cedo, mas sinceramente,... imbeciliza... igual o face. Ajuda a falar com os amigos a saber notícias instantâneas, mas ao mesmo tempo imbeciliza...
Enfim, só sei que nada vezes nada sei.
domingo, 5 de maio de 2013
Ser humano, a dor não tem cultura, nem cor, nem religião
Olha, em geral eu fico indignada com a quantidade de compartilhamento de imagem cheia de sangue e tragédias mil no face. Só que tem uma diferença entre o morbidismo exagerado de algumas pessoas que compartilham isso, e a necessidade talvez material de que a humanidade veja o que está acontecendo a cada respirada que damos. Puxa vida, preciso concluir uma aula sobre Guerra Fria para amanhã e aqui estou eu, aos prantos. Porque não tem como não chorar de raiva, de impotência, de nãoseiquesentimentoexpressar, ao ver imagens de pessoas (SIM, PESSOAS! E NÃO NÚMEROS!) sendo mortas por uma ideologia PODRE que nos damos ao trabalho de copiar mundo afora, defender com unhas e dentes sem desafiar o fluxo perfeito.
Que diferença há entre este pai e filho palestino e o pai e filho europeu? Norte-americano? Que diferença de sentimento pode haver entre doer mais em uns do que em outros? A dor da morte está em qualquer cultura, em qualquer religião, em qualquer território, em qualquer espaço!!!!
Estou aos prantos, a quem se importa!!!!
E muito mais me irrito com discursos neonazistas disfarçados de "caçadores de liberdade de expressão" de alguns de meus amigos do facebook e da vida real também!!!! Precisa narrar o que acabou de acontecer nessa sequência de fotos na loucura dos soldados perante o povo palestino? Ele tenta desviar. Mas não consegue. O que faz esta criança agora? Liga para o 0800 da ONU?
Se você treme de indignação a qualquer injustiça em qualquer lugar do mundo, então somos companheiros! (Sem créditos, é de propriedade internacional e irrestritamente de direito a quem se importa)
"Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, da sua origem ou da sua religião. Para odiar, é preciso aprender. E, se podem aprender a odiar, as pessoas também podem aprender a amar." |
Mandela |
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A disciplina do desejo
Domingo, solão, dia lindo. Eu acordada desde tão cedo, e já na ativa, já no mate. E por dentro um sentimento incrível de "preciso terminar de corrigir esse monte de coisa duma vez, clausura tem limite!" Por outro lado, um balãozinho dizia: "não sei o que pode haver de masoquismo nisso, mas eu sinceramente adoro esta função de passar tanta clausura pensando aula, corrigindo coisas. Botando elas em dia. Será que isso passa ou é coisa de principiante?"
A preconceituosa podre, era eu, que não sabia de nada disso. E lê-la, me fez perceber que ela tem sensações muito parecidas com as minhas. Serão sensações de mulheres? Ou será que apenas algumas se identificam? Não sei. Só sei que ela falou por mim pelo menos em boa parte das suas páginas. Desde desejos, até imaginações, amor, paixão, atração, tesão, outras "mundanices" que toda mulher sente e não fala, enfim, muitas coisas misturadas. O livro era de um sebo. Velho. E de repente, o descubro novo para mim.
Ousada, livre, aberta, erótica, inteligente, de uma sensualidade pura e não estereotipada, eis a Bruna no meu Blog com tudo que ela tiver direito.
Tinham tantas que eu queria copiar aqui.
"Caso
Pode ser mais um capricho
pode ser uma paixão
pode ser coisa de bicho
pode não
pode ser já por destino
pelos astros, pelos signos,
por uma marca, uma estrela
talvez já tivesse escrito
na palma da minha mão
talvez não
talvez até nem fique
nem signifique nada
nem me arranhe o coração
pode ser só uma cisma
pode estar só de passagem
ou não."
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"A disciplina do desejo
não, não se doma o mar
como não se doma a vida
como não se domam os efeitos
dos raios gama sobre a superfície
acetinada do teu beijo.
Estamos sujeitos às marés
aos ventos, ao tempo, temperaturas
é inútil tentar
a disciplina do desejo.
Tentei domar meu sentimento
a inconstância do meu temperamento
volúvel como são as lágrimas
mas não sou tão vulnerável
às vazantes, desígnios, latitudes
aos ciclos e à força do mistério
tentei domar, disciplinar
não consegui
cedi na primeira noite enluarada
no fundo do quintal, atrás da caixa d´água." Continue lendo >>
sábado, 4 de maio de 2013
Eclipse Oculto
Eclipse Oculto do Caetano Veloso. Me contou que ele escreveu essa música quase como uma "resposta" ao "bum" do "Você não soube me amar" da Blitz. Respondendo que "nosso amor não deu certo, gargalhadas e lágrimas [...] desperdiçamos os blues do Djavan. [...] não me queixo, eu não soube te amar, mas não deixo de querer conquistar uma coisa qualquer em você... o que será?"
Interessante. "Você não soube me amar" atribui culpa de fora para dentro. Pelo menos o Caetano admite que "eu não soube te amar... mas não deixo de querer conquistar uma coisa qualquer em você".
Enfim. "Quero que tudo saia como som de Tim Maia, sem grilos de mim, sem desespero, sem tédio, sem fim."
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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Sangrando
"Palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando.
Coração na boca, peito aberto, vou sangrando.
São as lutas dessa nossa vida que eu estou cantando..."
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Furacão 2000
Vamos lá! Ao desafio. Dá trabalho.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013
Roda Gigante
Com a minha mãe!!!!!!! Que fique registrado isso para minha celebração fúnebre! Andei num equipamento chamado "Evolution". Fiquei de cabeça para baixo... solta num cinto de segurança de metal que não era do meu tamanho! Eu tô magrinha! Quase escorreguei para fora do cinto! Eu escorregava ali e estava na VERTICAL de cabeça para baixo. Hoje meus braços doem. Tamanha força que fiz para não ficar suspensa totalmente preparada para exercer um 9,8 m/s²!!!!!!! Hahahhahaahhahaha eu simplesmente tenho a dizer para Newton que vá tomar no cu!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Foi a metáfora da morte!!!!! Mas eu fui. Venci. Com força, mas venci. Porque rodopiar em todos os sentidos e ainda por cima complemente de cabeça para baixo e segurar com a força do braço, foi um desafio. Puta que pariu! Nada poético. Eu não gritei, nem acredito. Apenas era capaz de expressar palavras de baixo calão que não tenho podido expressar nem no colégio nem na faculdade. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA Na hora de descer do tal "Evolution", a expressão geral das pessoas era: "nunca mais!" Ninguém sorria! ahhahahahahahahhaahahah
Mas o melhor foi tentar poetizar um parque de diversões. Fiquei 50 minutos na fila do Trem Fantasma, esperando que uma caveira saltasse em mim e eu descobrisse que estava no Filme da Amelie Poulain. E? O parque fechou e desligou todas as luzes faltando duas pessoas para a minha vez. Resultado: nada de caveiras, nada de Amelie, nada de me fazer dormir imaginando estar num filme. Fiquei tão frustrada que afoguei minha mágoa comendo um churros.
Minha família riu de mim. Porque viram minha perseverança e insistência na fila absurda do Trem Fantasma.
Trens Fantasmas me lembravam mais que Amelie, me lembravam a infância, a adolescência, já fui em vários, não tinha medo mas gostava do friozinho na barriga que dava porque sabia que alguém ia me dar um susto.
Enfim, fica para a próxima encarnação.
Não ia sair um francês narigudo colecionador de fotos 3X4 vestido de caveira de dentro do Trem e arrebatar meu coração, e preciso me conformar com isso. Ainda bem que acabou tudo quase na minha vez.
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Roda Gigante (Chico Buarque)
Do tempo em que existia, amor
O beijo escondido no parque de diversões
E depois,
Brincando de brincar
Nos brinquedos parados
Nós dois.
E o carrossel não pára um instante
Você e eu
Brincamos tanto
É que só o amor não era um faz de conta
Montanha russa emocionante
Túnel do amor apaixonante
E a noite então
Lembra você, mas qual você
Não lembra não.
"Os opostos se distraem. Os dispostos se atraem"
Trazendo o pão da manhã A faca e o queijo
Ou talvez... um beijo teu
Que me empreste a alegria... que me faça juntar
Todo resto do dia... meu café, meu jantar
Meu mundo inteiro... que é tão fácil de enxergar...
E chegar
Nem segredo que possa contar
Tão cedo
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem-vinda
Serás viva... bem viva
Em mim
Enquanto for... um terço meu
Serás vida... bem-vinda
Serás viva... bem viva
Em mim