domingo, 9 de setembro de 2012

Estrela, Estrela



Hoje, 9 do 9 minha estrela faz 9!

NOVE!!!

Meiga, querida, sensível, observadora e espertinha!

Essa vai para minha Stella...









Mesmo antes de nascer eu e o Jeferson já curtíamos a Estrela, Estrela.
Depois que nasceu então, nem se fala!

Parece loucura, mas minha vida se encaminhará para um terço vivida com uma companhia que ficará para sempre. Seja perto, seja longe. Filhos são elos eternos.

Não lembro mais o que é viver sem minha estrelinha.

TE AMO pequeno ser da minha vida!

Estrela,,

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Eu disse calma alma minha... calminha... você tem muito o que aprender!

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Eu perdi o meu medo da chuva.

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domingo, 15 de julho de 2012

O trânsito.

Resolvi voltar a postar aqui, pois cheguei à conclusão que as coisas cotidianas que me tiram do sério não precisam ser postadas no facebook, pois lá dá e passa. Aqui fica pelo menos registrado. Quando eu morrer alguém por favor leia isso no meu velório! Vão ter que aturar minhas irritações mundanas até mesmo defunta!!!!!

O Trânsito

A exploração humana, a miséria e a fome me fazem tremer de indignação. Em última instância, sobre isso eu batalho nos fronts por onde ando. É o transversal e ao mesmo tempo a raiz, enfim.

Porém, o histórico e corriqueiro cotidiano que atiça todos os sentidos diariamente, compõe-se das mais diversas coisas/ horrores/ alegrias/ irritações. Uma delas é o trânsito. Pode parecer uma observação classe média que tem carro fazendo mimimi. Mas o trânsito abrange quem tem e quem não tem carro. Porque criança atropelada na beira da rua diz respeito às imprudências humanas. Trânsito não diz respeito só a carro, nem só a quem dirige. Raras situações dizem respeito ao acaso e ao azar. Boa parte das coisas ruins que acontecem no trânsito são previsíveis. O problema é que é tão veloz que muitas vezes pouco dá tempo de evitar o pior. Muitas outras coisas são óbvias que podem acontecer se agirmos daquela forma. E muitas vezes as pessoas seguem agindo da forma perigosa. Neste caso não se trata nem de azar nem de acaso, mas de previsibilidade e apostar na sorte mesmo. Imprudência.

Trânsito também significa transportar gente de diversas formas. E se tem gente, tem que ter cuidado. Cuidado é uma palavra muito vinculada ao feminino. Gostem as pessoas ou não, hoje ainda é assim. E pode ser por isso que a maioria das mulheres são motoristas exemplares no quesito "prezar pela vida".

Sair de casa tranquilamente e pegar um volante, significa injetar adrenalina na veia. Adrenalina maniqueistamente do "mal"... porque estressa ao invés de empolgar.
Quase não dirijo. Mas quando dirijo é sempre a mesma coisa. Seguramente não sou barbeira. E não sei a origem desse apelido para quem dirige "mal" e neste momento não estou afim de descobrir. Eu apenas questiono tudo, até o comportamento humano no trânsito. O que acontece é que o trânsito é uma escola de masculinização se pensar o homem-padrão-tradicional-da-sociedade-capitalista-competitiva de representação máscula, poderosa, corajosa, viril, o "homem gladiador". Resumindo:

Nem todo o motorista homem é babaca, mas todo motorista babaca é homem.

Todos é muita gente né, não vamos generalizar. Essa frase vale para 97% dos veículos e motoristas que se vê por aí, talvez tenham uns 3% de mulheres babacas que copiam o jeito idiotizante de dirigir para serem mais aceitas no asfalto.

Engraçado que quando alguém faz uma "barbeiragem" no volante, logo olhamos para o motorista. Se é mulher, já rola o comentário: Só podia ser mulher...

Faz um bom tempo que venho assistindo kamikazes do volante tentando se matar e matar quem estiver por perto, e quando o kamikaze passa, inevitavelmente eu penso: só podia ser homem.

É ruim pensar assim, eu sei, sou contra o sexismo, mas infelizmente as atitudes kamikazes do volante são muito masculinas. E constatar isso contra este comportamento de muitos homens (não todos) não significa ser sexista. Muito pelo contrário. O conceito histórico de "ser homem" e o de "ser mulher" tem tudo a ver com a construção desses comportamentos. A mulher é inúmeras vezes mais cuidadosa no trânsito do que os homens. Vejo poucas mulheres testando a velocidade dos seus carros e o nível da sua sorte cortando a frente dos outros e tudo mais. Muito poucas.

O trânsito é uma escola diária de como deseducar o ser humano de tudo que ele aprendeu na vida sobre relações sociais, sobre tolerância, sobre alteridade e sobre racionalidade.

O jeito idiotizante de dirigir se resume em:

- colar na bunda do carro da frente, ficar dando sinal de luz ou buzinando e te obrigar a pisar o pé para não ser chamada de "mulherzinha"
- cortar a frente de todo mundo (válido para motoristas de carro e de moto - ônibus nem se fala)
- ficar fazendo disputazinha com outro homem e sua máquina, pouco se importando se naquela velocidade não se deve andar dentro de bairros e ruas repletas de pedestres - como vi essa semana na minha cidade
- buzinar e fazer sinal de luz de forma totalmente sem paciência se um carro com uma placa de outra cidade ou até mesmo de outro estado não segue o fluxo corretamente porque não conhece - e fica na cara que não conhece. Exemplo são as pistas de "siga livre" quando a pista ao lado tem semáforo. É um pecado mortal o cidadão parar no "siga livre" porque primeiro enxergou a sinaleira e depois enxergou a placa... os estúpidos de plantão já saem xingando. Logo, dirigir na cidade dos outros é ERRADO, quer andar de carro, vá andar na sua cidade, não é? Geralmente o aviso abaixo de "choque" vem de homens impacientes. O mesmo serve por andar na contramão em ruazinha desconhecida de dentro de bairro que nem placa tem. A gente aprende com os homens impacientes na marra. Os homens super-educativos. É óbvio que não se tratam de todos os homens, já disse no começo e não vou ficar me repetindo para me defender. É só ler lá em cima.


Será que estes indicativos em lugares como São Paulo já são bem diferentes? Porque aqui em Porto Alegre ainda impera essa premissa deseducativa masculina.

Outra coisa que me causa espanto dentro da sua contradição:

Horário de pico. As mesmas pessoas que compartilham mensagens divinas, de autoajuda, de serenidade, de equilíbrio emocional, de amor, de respeito e de tudo mais, no horário de pico esquecem em que planeta estão. Jogam carros em cima das pessoas na faixa de segurança, cortam a frente, xingam o lerdo, não abrem passagem para ninguém, lascam a mão na buzina, afundam o pé... ih... uma baita contradição só!

Eu tenho muita vontade às vezes de lembrar a todos que compartilham estas mensagens no facebook, de que o horário de pico e sua impaciência dentro de sua imperial máquina, ainda é um horário dentro das 24h do dia humano. Ou cria paciência e generosidade, ou não entope de hipocrisia a tela dos computadores.

O trânsito testa a irracionalidade humana.

UFA! MUNDO DA VELOCIDADE-COTIDIANA-CÃO!

O melhor preventivo ainda é a generosidade. Ninguém vai perder tempo de vida por ter sido generoso no trânsito.

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sábado, 5 de maio de 2012

Salve el Jorge!

O Jorge me faz tão bem que parece que ele faz parte da família. Fui assistir um filme na Argentina com ele. La suerte en tus manos.

O enredo não era lá essas coisas, mas só de ver ele em diversas poses e situações, mais de pertinho, já valeu a noite. Saí de dentro do cinema como se tivesse renovado minha alma. Fiquei leve. Passei dias e dias com a simples palavra na cabeça: "inoportunaaaaa", de uma de suas músicas. E não é que resolvi escrever sobre o Jorge e de repente o pendrive começou a tocar uma música dele? O Jorge parece alguém próximo, tem horas que até me sinto parecida com ele na sua timidez e no seu intimismo. O Jorge para mim é um momento de reflexão, de calma, de tranquilidade. Depois dos seus dois shows em Porto Alegre me tornei alguém melhor. Principalmente do segundo show, que pude ficar MUITO perto dele. A delicadeza de cantar é tamanha que uma respiração mais ofegante na plateia atrapalha a voz do Jorge no microfone. Eu não sou tiete de ninguém, e acho tietagem um porre, dose para leão. Mas o Jorge é o Jorge. Não sou tiete, sou apenas mais uma alma que se nutre de sua música. Não apenas da música, mas daquilo que ela representa no contexto geral, incluindo o artista e tudo que ele traz junto com a sua música. O Jorge é uma imagem refletida de um lugar bonito. De uma Montevidéu numa tarde fria nublada com folhas de plátano voando pela rua. O Jorge é bonito por todos os lados, por dentro, por fora, de lado, de cima, debaixo. Isso aparece na sua voz e na sua música. Chato isso para quem ler e não for o Jorge, né? Mas o que eu posso fazer??????????? Salve JORGE!!!!!!!!!!!!!!

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sábado, 10 de março de 2012

Hospital Cristo Redentor X Shoppingzão

Tem horas que eu queria incorporar o Sebastião Salgado. Mas eu mal sei tirar foto com celular. Fotógrafos profissionais de Porto Alegre: por favor façam arte com a avenida Assis Brasil. Não sei bem que horas a foto ficaria mais bonita. Trata-se de tirar um fotão ao longo da avenida pegando os dois lados da Assis Brasil na altura do Hospital Cristo Redentor de um lado, e de outro um MEGA shopping Bourbon que abrirá em frente ao Hospital. Eu achava que o Cristo era grande, até ver a capacidade do capitalismo de construir uma FORTALEZA daquele tamanho. É um monumento!!! A entrada da frente é RIDICULAMENTE ENORME!!! É assustador!!! O Hospital Cristo Redentor se tornou uma bacteriazinha ali na frente! Fiquei chocada e assustada, pois há muito tempo não passava pela Assis Brasil. Eu que frequentei o Cristo Redentor por um tempo, senti que aquele lugar nunca mais será o mesmo. Pensei: esse shopping enorme estará sempre cheio, aposto. O Hospital Cristo Redentor também está sempre cheio. E que tal se o Hospital fosse daquele tamanho? Não tem alguma coisa errada no senso de humanidade do capitalismo? (que piada isso que eu escrevi) Precisamos de tantas lojas novas?????????????????????????????? QUE HORROR!!!!

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Diploma de jornalismo, pra que?


Texto de Andrei Fialho, jornalista.
O que meus amigos jornalistas e não-jornalistas pensam a respeito? Para refletir.

Diploma de jornalismo, pra que?

Bons tempos foram aqueles da faculdade. Muitas amizades, aulas descontraídas, um pouco de discussão e algumas práticas de jornalismo. Até ai, tudo bem. Dá realidade latino-americana em comunicação à teoria da pirâmide invertida, o curso de jornalismo não passa de “enchessão de linguiça”.

Como jornalista diplomado, afirmo: o jornalista e os meios de comunicação só são corporativistas para anunciar a morte de um colega. A premissa básica do jornalismo é escrever. O que eu conheço muitos jornalistas preguiçosos que não gostam de escrever, é uma coisa séria. O pior de tudo é a doutrina de redação para textos jornalísticos. Por favor, agora precisa de diploma para escrever um texto enlatado e todo amarrado com regras?
Tem muita gente que faz jornalismo para virar fotógrafo, operador de áudio ou editor de vídeo, para isso a Feplam tem cursos de um ano que resolvem o problema. A ilusão que se vende de se trabalhar em grandes veículos de comunicação não condiz em nada com a realidade. O piso salarial do jornalismo no Rio Grande do Sul é algo humilhante. Só aceita quem ama a profissão.

Por outro lado, o miserável do jornalista fica nas mãos dos seus superiores. A fantasia da bela produção textual acadêmica morre nos interesses do veículo de comunicação. E ai, se foi toda teoria, toda preparação universitária. Pergunto, para escrever o que o chefe manda precisa de diploma? Vejo milhares de jornalistas fazendo exatamente o oposto que aprendi na universidade. Alguma coisa está errada, ou eu que sou trouxa.
Já o segmento de assessoria de comunicação vem crescendo e absorvendo muitos jornalistas. Estes ficam mais amarrados ainda, porque têm que escrever aquilo que o assessorado quer, citar as pessoas em determinada pauta para satisfazer a vontade do chefe, mesmo que estas informações não tenham relevância nenhuma. Além disso, são cobrados porque a mídia não divulgou tal pauta.

Poucos são os jornalistas que possuem autonomia de seu trabalho. Em casos de assessoria, ficam sob o julgamento de leigos. Para planejamentos em comunicação, o jornalista que estudou tem que acatar a vontade e a percepção do conhecimento empírico dos outros. A palavra final nunca é do jornalista. Precisa de diploma para ser um operador de ações de comunicação?

Outro fator relevante são os novos canais de comunicação oferecidos pela internet. Blogs, sites, redes sociais e outros, estão sendo preenchidos e interagidos por diversas pessoas e possuem uma crescente busca por parte do público como fonte de informação. É importante prestar atenção no perfil do consumo e do consumidor da informação. A imprensa tradicional não ocupa mais o mesmo espaço dentro dos consumidores. As pessoas estão buscando as informações que lhes agradam nos novos veículos virtuais que surgem e se consolidam a cada dia. Quem gosta de esportes não vai acessar um site de política, por exemplo. Essa é a democracia da informação.

Este novo cenário põe em cheque a função do jornalista. Acredito que tanto o Sindicato como a Federação dos jornalistas estejam fazendo um bom trabalho. Faltam militantes. São novos cenários, novas realidades. A classe dos jornalistas deve refletir e tomar um posicionamento mais coletivo. Não consigo imaginar o que aconteceria se cancelassem a necessidade dos diplomas dos engenheiros, médicos ou advogados.

A conjuntura atual do jornalismo e de sua classe deve naufragar o diploma. Pelo que vejo, a fábrica dos sonhos da universidade versus a realidade, não dialogam para a formação de um profissional com uma função social definida. Se é para ser a realidade de trabalho que se tem hoje, um curso tecnólogo, de dois anos, basta para criar um operador da informação. Outras funções de bastidores do jornalismo, menos ainda, cursinhos de operadores de câmera, filmadora, e até de maquiagem devem fomentar a economia de pequenas instituições de ensino. Diploma, só para concursos públicos e olhe lá.

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